Lotação, calor e demora: Desconforto é rotina nos ônibus em Campo Grande
2 de maio de 2019Os ônibus velhos e quebrados também estão entre as reclamações
“Mais apertado que sardinha em lata”, é assim que os passageiros descrevem os ônibus na Capital, principalmente em horário de pico. Apesar de ser uma das principais reclamações dos usuários, a má conservação dos veículos e o calor também são coisas que fazem com que os passageiros se sintam como se estiverem ‘pagando todos os pecados’.
Uma pesquisa do Ibrape (Instituto Brasileiro de Pesquisas de Opinião Pública) em Campo Grande mostra o que os passageiros acham sobre a qualidade e conservação dos ônibus, pontos e terminais, sobre a limpeza, o conforto, a temperatura e lotação. Entre os entrevistados, 48% reprovou o estado de conservação dos veículos, enquanto 27% consideram bom e 22% consideram regular.
A funcionária pública Marcia Aparecida Ribeiro, de 44 anos, está entre aqueles que reprovam a conservação dos veículos. “Os ônibus estão em um estado crítico. Você até sai com dor de cabeça, o ônibus vai batendo da hora que você entra nele até sair. Eles deveriam trocar os estragados e aumentar no horário de pico”.
Reclamações sobre o estado dos ônibus também são comuns no WhatsApp do Jornal Midiamax. Em janeiro deste ano, por exemplo, o elevador de um ônibus quebrou enquanto desembarcava uma criança cadeirante no PegFácil da Praça Ary Coelho. No ano passado, a roda de um veículo se soltou ao parar em um terminal. Dias depois, a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos) revelou que veículo havia sido reprovado em vistoria 16 dias antes do incidente.