Pepa e Cirilo justificam falta em sessão com atestados

Pepa e Cirilo justificam falta em sessão com atestados

16 de outubro de 2019 0 Por meums
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Os vereadores Pedro Pepa (DEM) e Cirilo Ramão (MDB) justificaram as ausências na sessão do dia 7 de outubro com atestados médicos. A informação foi confirmada pelo Dourados News junto a assessoria de imprensa da Câmara no início da tarde desta terça-feira.

O democrata alegou extração de dente, enquanto o emedebista afirmou questões de saúde.

Presos em 5 de dezembro do ano passado, Cirilo e Pepa são investigados dentro da Operação Cifra Negra, apurando suspeita de fraudes em contratos licitatórios na Casa.

Eles estavam afastados das atividades no parlamento e retornaram recentemente ao cargo por determinação da Justiça na esfera cível, porém, por conta de medidas impostas em ação criminal, estão impossibilitados de manter contato entre eles e com testemunhas arroladas no processo, ainda tramitando.

De acordo com o documento protocolado por Cirilo, no dia 7 de outubro ele passou por atendimento médico e recebeu a recomendação de três dias de repouso.

O código usado foi o ‘R-10’, que significa dor abdominal e pélvica.

Já o atestado de Pepa previa a licença de 17h após uma extração de dente do siso.

Conforme o Regimento Interno da Câmara, com as justificativas ambos terão direito ao valor proporcional do subsídio mensal.

Como os parlamentares recebem por sessões trabalhadas, a ausência da semana anterior não será descontada.

Atualmente, cada vereador de Dourados recebe bruto, R$ 12,6 mil.

Na sessão de ontem (14/10), Cirilo e Idenor Machado – outro vereador investigado na Operação Cifra Negra e que retomou recentemente o mandato – não participaram da ordinária.

Idenor ainda se deslocou à Câmara pela manhã, quando marcou presença na reunião pré-pauta.

Na segunda a noite, apenas Pedro Pepa esteve na Casa.

Salários 

Pepa e Cirilo chegaram a ingressar ação na Justiça tentando receber os salários referentes ao período em que estiveram afastados da Câmara de Vereadores.

Além deles, a defesa da primeira suplente de Braz Melo (PSC), Denize Portollan (PL), implicada em outra investigação por corrupção na época em que atuava como secretária Municipal de Educação, resultando na Operação Pregão, também buscou o ressarcimento.

Os três tiveram os pedidos negados no final de agosto pelo juiz José Domingues Filho.

O montante a qual pleiteavam junto a Câmara, ultrapassava R$ 234 mil, relembre aqui.


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