Marçal propõe parceria público-privada para desenvolvimento de Dourados
22 de outubro de 2019Em tempos de crise, buscar parcerias para aprimorar e melhorar os serviços públicos é essencial. A avaliação é do deputado estadual Marçal Filho (PSDB). Ele usou a tribuna do grande expediente da Assembleia Legislativa nesta terça-feira (22) para fazer uma avaliação sobre as condições financeiras que passam muitas administrações municipais. “É preciso modernizar. Foi-se o tempo que prefeituras serviam de cabides de emprego; tem que ter quantidade certa de servidores para as devidas funções”, disse em discurso.
No final de semana o deputado participou de um debate na Associação Comercial e Empresarial de Dourados (Aced) e expôs a necessidade de as administrações públicas se aproximarem cada vez mais das empresas. “Muitos empreendedores estão além da classe política, sendo preciso essa aproximação, com parcerias público-privadas (PPP) para melhorar as prestações de serviços”, ressaltou Marçal Filho.
Otimizar o gasto público e trazer mais eficiência a partir de PPPs e até de cessão de algumas atividades para a iniciativa privada são medidas que estão sendo adotadas pelo País. O deputado explica que uma parceria público-privada pode ser utilizada na execução de uma obra como também na sugestão de ideias e projetos em benefício da população.
Ele citou como exemplo o estádio Fredis Saldivar, o Douradão, e o Teatro Municipal, os dois de Dourados, interditados devido a precárias condições estruturais e que poderiam ser adotados medidas para se buscar parcerias com a iniciativa privada, de forma a desenvolver e ampliar projetos e ações nas áreas do esporte e da cultura no município.
O deputado também falou sobre os riscos de uma parceria público-privada, sendo necessário haver uma ampla discussão, de forma que o beneficiado não seja somente a empresa. Marçal mencionou o caso da concessão da BR-163 no Estado, de responsabilidade da CCR MS Vias, que deixou de executar as obras de duplicação, mas que o pedágio continua sendo cobrado. Está em discussão uma revisão contratual entre a empresa e o governo federal.