Saúde alerta para doenças respiratórias durante baixa umidade no inverno
3 de julho de 2017Com a chegada do inverno, o período de clima seco passa a ser recorrente o que contribui para o aumento de casos de doenças respiratórias. Entre os diversos sintomas o mais comum é o ressecamento das mucosas, ocasionando tosse, cansaço, dores de cabeça, mal estar, irritação na garganta, olhos, ouvidos e em alguns casos sangramento do nariz.
Em pessoas com doenças respiratórias alérgicas, como por exemplo rinite ou asma, pode haver uma piora dos sintomas devido aos agentes causadores da alergia ficarem mais tempo suspensos no ar. Para reduzir os efeitos causados pela baixa umidade, a principal recomendação é a ingestão de água, cerca de dois litros ao dia no caso de adultos, além da utilização de umidificadores de ar. Outras medidas básicas como a utilização de toalhas molhadas ou uma bacia com água e a utilização de soros fisiológicos nasais também auxiliam nos cuidados.
De acordo com o coordenador estadual de vigilância ambiental, Karyston Adriel, a SES/MS conta com o Programa de Vigilância de População Exposta a Poluentes Atmosféricos (VIGIAR) que auxilia no monitoramento das condições do ar e serve como referencia para identificar os períodos críticos dos índices de baixa umidade do ar. “A Vigilância em Saúde reitera a importância em se adotar as medidas de cuidado para amenizar a baixa umidade do ar em casa. Além dessas ações, estamos constantemente monitorando a qualidade do ar, em um trabalho conjunto com o Instituto de Meteorologia e Defesa Civil para que estejamos atentos a essas condições climáticas e assim orientar a população o quanto antes”, disse o coordenador.
“É um período complicado, principalmente pela população estar exposta a ácaros e poeira em uma condição propícia a doenças respiratórias. Agasalhos e cobertores ficam guardados por muito tempo, então é comum que acabem acumulando poeira de certa forma. Somada à condição de clima seco, isso se torna favorável à ocorrência das doenças”, reforça Karyston.
A Secretaria de Estado de Saúde reforça que os cuidados maiores são para a população mais vulnerável aos sintomas como idosos acima de 60 anos e crianças abaixo de cinco anos, e principalmente pessoas portadoras de doenças pulmonares como asma, fibrose pulmonar entre outras.
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