Alta circulação de vírus respiratórios em MS começa a sobrecarregar alas de UTI

Alta circulação de vírus respiratórios em MS começa a sobrecarregar alas de UTI

26 de janeiro de 2022 0 Por meums
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O aumento na quantidade de pessoas infectadas pelo coronavírus e Influenza nas últimas semanas já começa a causar efeitos no sistema de saúde de Mato Grosso do Sul. É o que revelam os dados do boletim epidemiológico desta quarta-feira (26).

Na macrorregião de Dourados, a taxa de ocupação global de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) já atinge 97%, a mais alta entre as quatro principais cidades de referência em atendimento em saúde de alta complexidade.

Deste total, 26% são pacientes com diagnósticos confirmados para Covid e outros 12% de pessoas classificadas como suspeitas, ou seja, aguardando resultado de teste laboratorial.

Em transmissão ao vivo nas redes sociais do Governo do Estado nesta manhã (26), a secretária-adjunta de Saúde, Christine Maymone, voltou a destacar a importância das medidas pessoais de prevenção para tentar reduzir a circulação do vírus da Covid-19 e H3N2 no Estado.

Os municípios mais impactados por este aumento na quantidade de casos ativos de coronavírus, especificamente, em Mato Grosso do Sul são Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagos e Ponta Porã, segundo os dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde).

“Você que mora nestes municípios, tenha mais cautela, pois a circulação viral está alta. Isso significa que existe um número maior de pessoas se locomovendo. […] Além de tomar a vacina, é importante você se ater ao uso da máscara, pois o melhor de tudo é você não pegar a doença”, alertou a secretária-adjunta.

Os dados mais recentes sobre a evolução de doenças respiratórias no Estado revelam um crescimento vertiginoso na quantidade de pessoas diagnosticadas com o coronavírus e também com a Influenza de subtipo H3N2.

A Central de Regulação registrou aumento de pacientes aguardando por designação para vagas em leitos de UTI. Na macrorregião de Campo Grande são 49 casos em regulação, seguido pela macrorregião de Dourados que tem sete casos em regulação, sendo quatro moradores locais, além de pacientes de Amambai, Fátima do Sul e Mundo Novo.
Fonte: Dourados News


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