MS é bem localizado estrategicamente, como pretende trabalhar para melhorar a logística do Estado
17 de setembro de 2022
Capitão Contar (PRTB) – Otimizar a malha hidroviária, ferroviária, rodoviária e aeroviária. O nosso sistema de transporte hidroviário, ferroviário, rodoviário e aeroviário terá uma atenção especial para facilitar as atividades econômicas, reduzindo custos e melhorando a integração entre os municípios. Temos por exemplo a ferrovia Malha Oeste, que liga MS a SP, e que possibilita o escoamento da produção do Estado pelo Porto de Santos, mas que necessita de uma grande revitalização. Também estão a todo vapor os estudos para implantação da ferrovia que ligará Maracaju à Paranaguá, passando por 8 cidades no Estado. Investir em ferrovia é investir em desenvolvimento, agilidade, competitividade e economia.
Giselle Marques (PT) – Nosso Estado tem essa posição geográfica estratégica para abastecer os grandes centros. Para o escoamento da produção precisamos cuidar das nossas estradas, melhorar a condição de tráfego rodoviário, restaurar trechos que ofereçam qualidade deste transporte. Fomos nós do PT que criamos o Fundersul, tão necessário para a recuperação das nossas estradas. Fomos nós que criamos a Rota Bioceânica. O Zeca do PT, que foi nosso governador foi quem idealizou essa Rota, percebendo de forma visionária que MS é estratégico para o acesso aos quatro países vizinhos. Nosso governo vai cuidar e alavancar a economia, mas como sempre cuida de pessoas, de famílias.
Rose Modesto (União Brasil) – O primeiro passo é estimular a implantação de uma logística conjunta para o escoamento de toda a produção. Nosso Estado está prestes a ter uma Rota Bioceânica real e funcional. Para seu pleno desenvolvimento, vou reivindicar, junto à União, a implantação de um sistema logístico com inteligência, tecnologia e controles integrados entre os municípios da rota, além de rodovias, ferrovias, aeroportos, alfândegas, portos secos e fluviais. Abrimos os caminhos, facilitamos os acessos, os processos mais céleres e a relação com esses grandes mercados cada vez mais afiada.
Eduardo Riedel (PSDB) – A logística é vital para que tenhamos competitividade. Vamos dar especial atenção a este tema nos próximos anos. Um aspecto fundamental são os transportes fluvial e ferroviário. Vamos continuar investindo na bacia do Paraguai, onde já concessionamos os portos e abrimos um novo bloco de concessões para que tenhamos mais opções de transbordo de produtos além dos grãos. Vamos ampliar para combustíveis, açúcar, manufaturados. Não é só saída de produtos, mas também a entrada de manufaturados e produtos que o Brasil importa e que podem transformar Murtinho e o MS em um grande centro de distribuição logística para o país. Nós queremos potencializar também a bacia do Paraná, que ainda é sub-explorada. Outro grande eixo são as ferrovias com a Nova Ferroeste.
Marquinhos Trad (PSD) – Vamos expandir e diversificar os modais de transportes e armazenamento da produção. Com o objetivo de ampliar o acesso aos mercados consumidores e melhorar a competividade dos produtos, vamos reduzir os custos de escoamento da produção de matérias-primas e produtos industrializados. Isso contribuirá de forma significativa para o desenvolvimento do agronegócio no Estado. Por meio de estudos de viabilidade, investimentos logísticos e projetos estruturantes, vamos melhorar ferrovias e hidrovias, estruturar portos secos e terminais de armazenamento e transporte. Avançaremos no projeto do Corredor Bioceânico nos municípios de MS. Vamos incentivar e fortalecer as articulações interinstitucionais necessárias para a operacionalização do corredor e das rotas de integração.
André Puccinelli (MDB) – MS tem um futuro promissor. Há que se investir em infraestrutura Logística, por meio dos modais rodoviário, ferroviário, hidroviário e aeroportuário para que se complete o IIRSA (Integração sul-americana), que é desenvolvimento planejado com respeito ao meio ambiente, desenvolvimento sustentado. O Centro-oeste e, em especial o Mato Grosso do Sul, será o celeiro alimentar do mundo com a complementação da Rota Bioceânica com a saída pelo pacífico.
Magno Souza (PCO) – A primeira medida será acabar com a privatização das estradas e os pedágios que servem apenas para enriquecer os monopólios das construtoras e dos transportes. É preciso de investimentos pesados na recuperação e ampliação das estradas do Mato Grosso do Sul e investimentos em outros meios para escoar os produtos produzidos no estado.
Fonte: Dourados News