Mãe que matou a filha dois meses alega “amarra espiritual”

Mãe que matou a filha dois meses alega “amarra espiritual”

5 de janeiro de 2023 0 Por meums
Spread the love

A mulher de 24 anos, que matou a filha de dois meses, ao arremessá-la no asfalto, disse que cometeu o ato por “amarra espiritual”.  O caso ocorreu em Cassilândia, no domingo (01). A mulher teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, nesta terça-feira (03).

De acordo com o Midiamax, a mulher disse em depoimento que precisava ‘libertar o marido’. Ela disse ainda que  estava com a filha no colo e o marido e o pai tentavam impedi-la de matar a bebê, no entanto, ela diz ter sentido necessidade de matar a filha ‘por impulso’ para libertar amarras espirituais.

A autora alegou ainda ter problemas psicológicos e espirituais, mas afirmou que sempre amou a filha.

Como mostrado pelo Dourados News, a menor foi morta ao ser arremessada contra o asfalto, no domingo (01). A bebê tinha vários hematomas pelo corpo, o que levantou suspeitas sobre a informação inicial prestada por familiares que alegavam ao hospital uma queda acidental.

O pai da bebê prestou depoimento na delegacia e contou aos prantos que a esposa teria jogado a criança no chão, segurando pelas pernas. O homem ainda relatou que a mulher tem surtos psicóticos.

Ainda segundo o marido, antes da morte da bebê, a mulher já teria deixado a criança cair do sofá, mas não teria acontecido nada com a bebê. Ele ainda teria insistido para que a esposa amamentasse a filha, mas ela negava e ficava falando coisas estranhas, segundo o marido.

O homem disse que quando ele abriu o portão para o sogro entrar na casa, a mulher saiu correndo com a bebê e neste momento saíram correndo atrás dela e ao alcançá-la, a mulher segurou a bebê pelas pernas a jogando no chão. A criança chegou a ser socorrida, mas acabou morrendo mesmo com as tentativas de reanimação.

Uma ambulância foi acionada para atender a mãe. Segundo informações da Polícia Civil, a mulher já teria tido outros surtos e não se sabe se ela poderia estar sofrendo de depressão pós-parto.

Fonte: Dourados News


Spread the love