Programa Indústria 4.0 receberá mais incentivos no Brasil

Programa Indústria 4.0 receberá mais incentivos no Brasil

3 de outubro de 2017 0 Por meums
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A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançaram, na sexta-feira (29), o programa Rumo à Indústria 4.0.

Serão promovidos workshops regionais, de outubro e novembro, envolvendo 200 empresas atendidas pelo Programa Brasil Mais Produtivo.

A Indústria 4.0 é um termo de origem alemã que simboliza a 4ª Revolução Industrial, baseada na integração digital de etapas da cadeia produtiva.

O objetivo do programa é difundir o conceito e as tecnologias da Indústria 4.0 junto às indústrias, definir o nível de maturidade das empresas brasileiras e definir uma trajetória mais adequada para alcançar projetos e ações com tecnologias habilitadoras da indústria 4.0.

Segundo o presidente da ABDI, Guto Ferreira, as empresas precisam se preparar para a quarta revolução industrial.

“Aplicar o conceito da indústria 4.0 é condição inegociável para a competitividade do setor produtivo brasileiro.

Por isso, são urgentes a disseminação desses novos conceitos e a capacitação das indústrias que representam setores transversais e estratégicos, indutores de produtividade e de inovação.”

Ferreira explica que os parâmetros da Indústria 4.0 começam a ser implementados no setor industrial, mas chegarão em outras áreas como serviços, comércio e commodities.

Ele exemplifica com a exportação de café, que é enviado em sacas para o exterior e importado em forma de cápsulas a preços muito superiores.

“Não é abandonar commodities, mas o Brasil deve aproveitar a oportunidade e entrar na indústria de transformação”, disse.

José Ricardo Roriz Coelho, vice-presidente da Fiesp, esclarece que a Indústria 4.0 abrange várias tecnologias e soluções que se integram na organização da empresa, desde o chão de fábrica ao administrativo, e também na cadeia de fornecimento.

“Alguns exemplos são big data, digitalização, inteligência artificial, internet das coisas, manufatura aditiva, realidade aumentada, robótica, sensores inteligentes e simulações virtuais”, enumera.

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