Cai transmissão vertical do HIV no Brasil

Cai transmissão vertical do HIV no Brasil

5 de dezembro de 2017 0 Por meums
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É a primeira consulta pré-natal de uma gestante. Vamos chamá-la de Maria. Durante a entrevista, o médico conversa com ela sobre sífilis, HIV/aids e hepatites B e C. Após ouvir tudo atentamente, surge a decisão: fazer os exames que diagnosticam essas doenças.

O médico a encaminha ao laboratório da maternidade… Maria é uma das mais de 3,5 milhões de mulheres brasileiras que, anualmente, engravidam. E para essas grávidas, o governo federal tem uma atenção especial. O objetivo é reduzir a transmissão vertical dessas doenças para os filhos.

Transmissão Vertical

É quando a mãe está infectada e o vírus é transmitido, ainda dentro do útero, para o bebê. Felizmente, no Brasil, a porcentagem de transmissão do HIV da mãe para o bebê está reduzindo.

Nos últimos 10 anos, observou-se uma tendência de 42,7% de queda na taxa média de transmissão vertical do HIV.

“O diagnóstico no início da gestação possibilita o efetivo controle da infecção materna e a consequente redução da transmissão do HIV e do agente causador da sífilis para o bebê”, observa a diretora do Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken.

Se a mãe tiver o devido acompanhamento, a chance de o bebê nascer com HIV é menor que 1%.

“Temos falado muito de transmissão vertical e gostamos da ideia de que o parceiro sexual dessas gestantes seja também incluído na prevenção da transmissão vertical.

É importante enfatizar que, no pré-natal do homem, ele também se testa para HIV, para sífilis e para as hepatites B e C”, defende Benzaken.

Já as mulheres têm a recomendação de fazerem esses testes no primeiro e no último trimestre da gestação.

“É importante ter dois testes porque só assim a gente vai garantir que esse bebê realmente nasça seguro, evitando que essa criança seja infectada”, destaca.

A meta do governo brasileiro é reduzir a transmissão vertical do HIV para menos de 2% em todo o país.

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