Na contramão do País, MS consegue reduzir índices de violência
14 de dezembro de 2017Listado como o terceiro estado brasileiro mais seguro, Mato Grosso do Sul apresentou queda nos homicídios, latrocínios, roubos e furtos.
Campo Grande (MS) – Enquanto diversos estados brasileiros registraram uma onda de violência em 2017, Mato Grosso do Sul fez o caminho contrário e conseguiu reduzir seus índices. Os números são resultado dos investimentos feitos na segurança pública, apontou o governador Reinaldo Azambuja em coletiva com a imprensa online nessa quarta-feira (13.12).
Ao apresentar o balanço de 2017, o governador destacou que o mapa que mede a violência lista MS como o terceiro estado mais seguro do País. “Isso é um ganho enorme principalmente porque em 2017 que houve uma explosão de violência, basta compararmos os indicadores de outros estados”, afirmou.
Em Mato Grosso do Sul, estão sendo investidos R$ 115 milhões na segurança pública. “O trabalho de estruturação não se resumiu à entrega de 600 novas viaturas. Foi além e incluiu milhares de promoções e progressões funcionais a policiais e bombeiros, cursos de formação, equipamentos de segurança, trabalho com o núcleo de Inteligência”, lembrou o governador.
As melhorias foram feitas pelo Programa MS Mais Seguro, desenvolvido pelo Governo por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) como forma de impedir que a crise econômica enfrentada no Brasil resultasse no aumento da violência.
Alguns meses após o início dos trabalhos, os números começaram a apontar redução na criminalidade. “Nós diminuímos homicídio, latrocínio, roubos e furtos. Tivemos uma curva inversa na onda de violência e isso é fruto do MS Mais Seguro”, afirmou Reinaldo Azambuja.
Ele lembrou que o Estado apresenta também índices positivos em relação ao desempenho do trabalho policial. “Além de prender, nossa polícia é a que tem mais resultado na elucidação de crimes”, elogiou o governador.
Sistema prisional
No balanço da segurança, Reinaldo Azambuja destacou também o aumento de 50% nas vagas existentes nas unidades prisionais do Estado, com a ampliação de dez presídios. Hoje, são 7,6 mil vagas. “Vamos entregar no final de 2018 3,7 mil novas vagas”, adiantou.
O governador destacou ainda o empenho do Estado em buscar aporte da União na custódia dos presos do tráfico, que hoje geram custo mensal de quase R$ 14 milhões aos cofres estaduais. O caso está sendo decidido no Supremo Tribunal Federal (STF).
Danúbia Burema e Bruno Chaves – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)
Foto capa: João Garigó