Correios anunciam aumento médio de 8,03% para Sedex e PAC
4 de fevereiro de 2019Os Correios anunciaram o reajuste médio de 8,03% nos serviços de Sedex e PAC a partir do dia 06 de março. Os percentuais de reajustes podem variar de acordo com as regiões, uma vez que os custos de operação também são distintos, segundo a estatal.
De acordo com os Correios, o valor médio é próximo à variação do IGP-M de 2018, que foi de 7,54%.
No ano passado, as tarifas de Sedex e PAC tiveram aumento que variou de 8% a 51%, quando a inflação ficou em torno de 3%, o que acabou gerando protestos por empresas de e-commerce.
De acordo com os Correios, desta vez, haverá redutores de preço de até 4% para o PAC em contratos de varejo, para os clientes que realizarem a pré-postagem de forma eletrônica.
A estatal explica que, para a manutenção dos redutores de preço nas postagens de encomendas das micro e pequenas empresas, há o pacote básico que pode ser contratado pela internet e oferece preços mais competitivos em relação aos praticados na modalidade de pagamento à vista, além de permitir faturamento das postagens e não possuir cobrança de valor mínimo mensal.
Os Correios anunciaram ainda a retomada do pacote de serviços Encomenda 1 – que estava suspensa desde o ano passado -, com cobrança mínima mensal de R$ 1 mil em consumo de serviços de encomendas. Os clientes que não atingirem esse valor podem optar pelo pacote básico que isenta a cobrança de cota mínima.
Outra novidade será o fim da exigência de quantidade mínima de encomendas. A concessão dos pacotes de serviços de encomendas será norteada pelo valor mínimo mensal.
Outros reajustes foram anunciados na semana passada nas tarifas postais. A correção média autorizada para este ano é de 0,3893% para serviços nacionais e internacionais.
Na semana passada, os Correios lançaram uma ferramenta que traz produtos importados dos EUA para o Brasil.
Em agosto do ano passado, os Correios começaram a cobrar R$ 15 de todas as encomendas internacionais que chegarem ao país pela empresa. Esse despacho postal só era cobrado de objetos tributados pela Receita Federal, mas, segundo a estatal, o aumento das importações a obrigou a cobrar de todas as encomendas para manter “o padrão do serviço”.