Acadêmicos fazem ato por recursos e manutenção de curso na UFGD
10 de maio de 2022Na manhã desta terça-feira (10) acadêmicos da FAIND – Faculdade Intercultural Indígena- e apoiadores realizaram um ato no campus da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) para reivindicar recursos para o curso e outros pontos tendo em vista suporte para os acadêmicos.
Os participantes do movimento realizaram uma caminhada pelas dependências da instituição e posteriormente se concentraram no centro de convivência, onde discursaram e realizaram danças típicas da cultura indígena.
“Precisamos que o curso seja inserido na matriz orçamentária, que o nosso alojamento seja garantido e tenhamos direito a Casa da Alternância. A universidade havia se posicionado afirmando que o alojamento não ia mais existir, depois isso foi revisto, mas temos essa incerteza”, aponta.
Taisa Tabata, do 8° semestre do curso de Licenciatura e Educação do Campo, também aponta a demanda do alojamento, como extremamente necessária e pontua outras situações as quais tem gerado insegurança para os alunos no momento.
“Tenho medo da qualidade para gente conseguir estudar. Todo curso tem sua dinâmica de funcionamento e a Educação do Campo precisa da alternância, precisa do presencial, do alojamento e alimentação subsidiados, isso está previsto desde a criação do curso”, destaca ao complementar sobre a necessidade de uma cirandeira para apoiar com as crianças.
O Dourados News entrou em contato com a assessoria de comunicação da UFGD para um retorno sobre as demandas do movimento e foi informado que “a reitoria tem empregado esforços na manutenção do curso”. A assessoria destacou ainda que um posicionamento já emitido anteriormente se mantém. Neste consta que “ está à disposição para colaborar com as iniciativas necessárias para viabilizar a manutenção dos cursos, mas que cabe à comunidade acadêmica da FAIND discutir e fazer as proposições que atendam aos seus anseios” [veja na íntegra].
Reivindicações
Ampliação de números de bolsas permanência para o Teko Arandu e para a LEDUC, de forma a contemplar todos os acadêmicos, respeitando o direito a permanência dos estudantes.
Acadêmicos fazem ato por recursos e manutenção de curso na UFGD
Na manhã desta terça-feira (10) acadêmicos da FAIND – Faculdade Intercultural Indígena- e apoiadores realizaram um ato no campus da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) para reivindicar recursos para o curso e outros pontos tendo em vista suporte para os acadêmicos.
Os participantes do movimento realizaram uma caminhada pelas dependências da instituição e posteriormente se concentraram no centro de convivência, onde discursaram e realizaram danças típicas da cultura indígena.
Júlio César Barbosa, estudante do 5° semestre licenciatura em Educação do Campo com habilitação em Ciências Humanas, cita que os acadêmicos temem a não continuidade do curso diante da dificuldade para encaminhamento de verbas atualmente e incerteza quanto a estadia dos universitários. Para ele, isso se dá principalmente pelo fato da graduação não estar inclusa na matriz OCC (Orçamento, Custeio e Capital).
“Precisamos que o curso seja inserido na matriz orçamentária, que o nosso alojamento seja garantido e tenhamos direito a Casa da Alternância. A universidade havia se posicionado afirmando que o alojamento não ia mais existir, depois isso foi revisto, mas temos essa incerteza”, aponta.
Taisa Tabata, do 8° semestre do curso de Licenciatura e Educação do Campo, também aponta a demanda do alojamento, como extremamente necessária e pontua outras situações as quais tem gerado insegurança para os alunos no momento.
“Tenho medo da qualidade para gente conseguir estudar. Todo curso tem sua dinâmica de funcionamento e a Educação do Campo precisa da alternância, precisa do presencial, do alojamento e alimentação subsidiados, isso está previsto desde a criação do curso”, destaca ao complementar sobre a necessidade de uma cirandeira para apoiar com as crianças.
O Dourados News entrou em contato com a assessoria de comunicação da UFGD para um retorno sobre as demandas do movimento e foi informado que “a reitoria tem empregado esforços na manutenção do curso”. A assessoria destacou ainda que um posicionamento já emitido anteriormente se mantém. Neste consta que “ está à disposição para colaborar com as iniciativas necessárias para viabilizar a manutenção dos cursos, mas que cabe à comunidade acadêmica da FAIND discutir e fazer as proposições que atendam aos seus anseios” [veja na íntegra].
Reivindicações
Ampliação de números de bolsas permanência para o Teko Arandu e para a LEDUC, de forma a contemplar todos os acadêmicos, respeitando o direito a permanência dos estudantes.
Construção de uma Casa de Alternância para os estudantes do Teko Arandu, LEDUC e PPGET com participação integral dos e das estudantes, mediante comissão formada pelos Centros Acadêmicos do Teko Arandu, Leduc e representante do PPGET.
Custeio integral por parte da UFGD para todos os semestres, dos transportes, alimentação e alojamento, sem mais nenhuma redução da jornada de estudos como vivenciadas no primeiro semestre de 2022;
Realização de audiência pública junto ao MPF sobre a atual situação da FAIND que se encontra em risco de deixar de existir.
Inclusão dos cursos da FAIND na matriz OCC (Orçamento, Custeio e Capital) da Universidade que contemple refeições, bolsas, material didático pedagógico, ciranda infantil e infraestrutura para FAIND estar presente nos territórios.
Fonte: Dourados News