Ação da Agricultura já atendeu 27 produtores na aldeia
17 de julho de 2017A Prefeitura de Dourados, por meio da Semafes (Secretaria Municipal de Agricultura Familiar e Economia Solidária) e Ceaid (Coordenadoria Especial de Assuntos Indígenas de Dourados), com o apoio da Agraer (Agência de Desenvolvimento de Agrário e Desenvolvimento Rural) no contexto do Proacin (Programa de Apoio as Comunidades Indígenas de Mato Grosso do Sul), atendeu 27 produtores rurais da Aldeia Jaguapiru com o preparo do solo para culturas de subsistência e entrega de sementes e mudas em uma semana de trabalho.
Segundo o secretário Landmark Ferreira Rios, a primeira semana na aldeia também possibilitou que cinco destes produtores tivessem a 1ª e 2ª mãos de serviços executadas. “Fechamos a primeira semana com 16,5 hectares de preparo do solo. Isto representa 31,7% do que vai ser executado na Jaguapiru e 14,3% do total a ser feito nas três aldeias”, disse, lembrando que o serviço contempla as aldeias Jaguapiru, Bororó e Panambizinho.
O trabalho de preparo do solo tem sido acompanhado e controlado via GPS e toda a compilação de dados feita é repassada através de relatórios para que o controle da produção permita novos projetos e melhoria futuramente.
O atendimento territorial beira os 100 hectares com benefício a 180 famílias e abrangência de mais de mil pessoas.
Depois da entrega de sementes de milho, abóbora, e manivas de cana de açúcar e mandioca, entre outros, além de combustível, os operadores das máquinas iniciaram preparo do solo. “Estamos levando assistência técnica aos produtores rurais da comunidade indígena. Não é apenas entregar sementes e insumos, é necessário acompanhar e obter resultados, buscar avanço”, pontuou o secretário.
As dificuldades para a compra de insumos e combustível têm sido problema para os produtores da comunidade indígena em Dourados, historicamente dependente da agricultura da subsistência. Ciente e orgulhosa de possuir a maior Reserva Indígena urbana do país, a Prefeitura de Dourados, com a presença da Semafes nas aldeias, quer resgatar a cultura, contribuir com a produção do alimento aos índios e ainda fomentar a venda da produção excedente. “Ações como esta mostram que não adianta apenas ser defensor desta ou daquela comunidade só no campo da ideologia. É preciso arregaçar as mangas, vir aqui, andar com eles, ver quais as dificuldades e buscar resolver”, finalizou o secretário Landmark.
Dourados Agora