Atraso em repasse federal paralisa obra de revitalização da Praça do Transbordo
23 de julho de 2019A segunda etapa da obra de revitalização da Praça Antônio Alves Duarte, em Dourados, permanecerá paralisada por quatro meses. De acordo com a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), que contratou via processo licitatório a empresa Gomes & Azevedo para executar o serviço, repasses de recursos federais estão atrasados e não há previsão para concluir os trabalhos, atualmente em 40%.
A paralisação pelo prazo de 120 dias corridos foi comunicada na edição desta segunda-feira (22) do Diário Oficial do Estado, e conta a partir do dia 24 de junho passado. O termo é assinado pelo diretor-presidente da Agesul, Luiz Roberto Martins de Araujo, e pelo representante da empresa, Robergini de Mello Lomba Azevedo.
Procurada pelo Dourados News, a Agesul informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “a paralisação se deve ao atraso no repasse de recursos federais (do Convênio com o Ministério do Turismo) para continuidade da obra, cuja execução encontra-se em aproximadamente 40%”.
Além disso, detalhou que “não há previsão” para conclusão dos trabalhos. Mas esclareceu que “a Secretaria de Estado de Infraestrutura tem empenhado esforços junto ao Governo Federal para viabilizar o repasse o mais breve possível”.
Popularmente conhecida como Praça do Transbordo, ela está localizada em frente ao Hospital Evangélico e foi inaugurada pelo então prefeito João Totó Câmara em dezembro de 1969. Na década de 1970, recebeu o nome Mário Corrêa, em homenagem ao ex-governador do Estado de Mato Grosso que no dia 20 de dezembro de 1935 assinou o decreto nº 30, desmembrando Dourados de Ponta Porã, tornando-o município.
Anos mais tarde, em 12 de dezembro de 1983, o então prefeito Luiz Antônio Álvares Gonçalves sancionou a Lei nº 1283, aprovada pela Câmara de Vereadores para denominar aquele espaço Praça Dr. Antônio Alves Duarte, desta vez para homenagear o primeiro diretor clínico do Hospital Evangélico, unidade hospitalar fundada em 1946 localizada em frente de onde a praça viria a ser criada 33 anos depois.
A revitalização dessa praça teve início no final de 2017. À época, o então deputado federal Geraldo Resende (PSDB) divulgou que R$ 3 milhões seriam investidos na obra. Desse total, R$ 1,5 milhão oriundos de emendas parlamentares obtidas por ele em Brasília e garantidas através de convênio com o Ministério do Turismo. A outra metade deveria ser aplicada pelo Governo do Estado.
A primeira etapa da obra foi executada pela Habitat Engenharia Construção LTDA-EPP, empresa contratada por R$ 470.944,75.