Chegada de massa polar aquece vendas de vestuário e renova expectativas no comércio

Chegada de massa polar aquece vendas de vestuário e renova expectativas no comércio

28 de maio de 2025 0 Por meums
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Uma massa de ar polar chegou hoje (28/05) a Dourados e já fez os lojistas do setor de vestuário notarem um aumento na procura por roupas de inverno. Mailly Almeida, gerente de uma loja localizada na área central da cidade, acredita que o frio é um forte impulsionador da economia local. Segundo ela, em entrevista ao Dourados News, a movimentação nas lojas começou assim que as temperaturas começaram a cair

“Com certeza, para o comércio de Dourados (…) O frio traz uma melhora significativa na economia da cidade. As pessoas começam a buscar roupas novas para adultos e crianças. Aquilo que não servia mais do ano passado precisa ser trocado.”

Ela também destaca que, embora o frio tenha chegado mais tarde em 2025, a expectativa é de que ele permaneça por mais tempo. “Ano passado o frio começou bem no início de maio. Já neste ano, ele demorou um pouco mais. Mas acredito que vai durar um bom tempo e trará bons resultados para o comércio.”

Sobre o comportamento dos consumidores, Mailly aponta que muitos já começaram as compras. “Tem gente que se adiantou e já veio comprar, principalmente roupa infantil, porque as mães se preocupam com as crianças que vão cedo para a creche. Agora com o frio mais intenso, começaram a buscar casacos mais grossos e botas.”

Ela ressalta que a loja está preparada para atender todos os públicos. “Temos roupas para todos: infantil, adulto, para a família toda. Desde blusinhas térmicas até casacos de corino e peças de camurça, que são bem quentes. Nosso público é mais popular, então trabalhamos com preços acessíveis. (…) Com certeza, todo lojista espera muito por essa estação.”

Na mesma linha, Pâmela Pinheiro, que também é gerente de loja, afirmou ao Dourados News que maio deste ano não trouxe os resultados esperados, mas que o frio no fim do mês renovou as esperanças. “Ano passado fez frio em maio, mas foi pouco. Este ano, o frio que a gente esperava em maio não veio. E maio costuma ser bom por causa das mães, da exposição (…), mas agora, com o clima mudando, a expectativa passou para junho.”

Ela explica que, com a chegada do frio, os lojistas começaram a movimentar os estoques. “Acredito que a maioria dos empresários comprou as roupas de inverno aos poucos, conforme viam o clima mudando. Agora que chegou o frio, colocamos tudo na loja. Se ele se prolongar, vamos repondo aos poucos.”

Sobre a preferência dos clientes, Pâmela observa uma tendência. “O pessoal está procurando mais moletom. Jaqueta nem tanto. Linha também sai bem, é mais leve, mas esquenta. Mas é o moletom que mais procuram.”

A loja dela também aposta na variedade e na acessibilidade. “Trabalhamos do P ao G5, com linha plus size. Temos desde peças mais baratas até outras com preço um pouco mais alto, mas tudo com desconto. Tem de tudo: feminino, masculino, moletom, calça, jaqueta (…) com previsão de 5 graus nos próximos dias, a tendência é vender mais jaquetas. Ninguém quer passar frio.”

Mas não são apenas os lojistas que estão atentos ao clima. Consumidores como Ana Rita, que trabalha vendendo acessórios para celular, também foram pegos de surpresa com a queda brusca de temperatura. “Acho que o frio deste ano está mais intenso. Pela previsão, vem uma massa polar, diferente da frente fria comum. Vai ser mais frio e mais duradouro.”

Ela comenta que perdeu algumas roupas do ano passado e agora precisa repor. “Estou esperando um pouco para comprar, porque o frio pegou de surpresa. Ainda não tirei as roupas do guarda-roupa. Hoje vou ver se encontro um casaco mais reforçado para comprar.”

Ana Rita também observa diferenças de preço entre lojas. “O preço está muito diferente de uma loja para outra. Às vezes o mesmo material está bem mais barato em um lugar e caríssimo em outro. Isso vale tanto para roupas quanto para calçados. E não é só roupa, né? Com o frio, meias e calçados também viram prioridade.”

Ela ainda comenta sobre o hábito de compra e a falta de tempo. “Minha mãe ama brechó, mas eu não costumo ir, por falta de tempo mesmo. Como trabalho no centro, já sei onde estão as promoções. Nem pesquiso muito: se tiver alguma coisa que eu goste, eu levo.”

Com a previsão de temperaturas ainda mais baixas nos próximos dias, podendo chegar a 5°C na sexta-feira (30), a expectativa é que o comércio aqueça não só os consumidores, mas também o caixa dos lojistas douradenses.

Fonte: Dourados News


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