Com sol às 5h da manhã, poucos sentem falta do horário de verão em Campo Grande
24 de outubro de 2019Mesmo anunciado no início do ano, é com a proximidade do mês de novembro que as pessoas enfim se dão conta de que realmente o horário de verão ficou no passado. No verão, os dias são mais longos, o sol já nasce às cinco da manhã, e muita gente comemora a mudança. Mas, mesmo com término do horário, o corpo deve sentir. De acordo com especialista, o fim do horário de verão exige uma adaptação do relógio biológico.
O taxista Viriato Ferreira da Mota, de 74 anos, comemora o fim do horário. Ele explica que nem foi preciso esforço para se adaptar, já que está acostumado com o horário regular. Difícil mesmo era se adaptar a acordar mais cedo, no horário de verão. “Era ruim porque você acordava e ainda estava escuro, depois o sol ficava até mais tarde. Aí a gente acabava dormindo pouco”, diz.
Guilherme Franco, de 19 anos, é autônomo e também está satisfeito com a mudança. Ele conta que a rotina nem mudava tanto com o horário de verão, mas que é satisfatório sair de casa para trabalhar com a luz do sol.
Aposentado, Cassildo de Melo, de 82 anos, conta que acorda antes mesmo do sol aparecer. Segundo ele, sem o horário de verão o amanhecer até começa mais cedo e isso dá mais disposição para enfrentar o dia. “Eu estou tranquilo, é bom demais saber que mudou”. Atualmente, o amanhecer tem início por volta das 4h40 e o sol nasce às 5 da madrugada em Mato Grosso do Sul.
O especialista explica que os resultados são mais positivos do que negativos. “O organismo tem um ritmo biológico, que retornará a ser utilizado. O horário de verão era uma condição imposta que afetava mais o organismo a tentar se adaptar”, ressalta. Outra vantagem é a qualidade do sono, já que o indivíduo volta ao seu ritmo de vigília biologicamente programado.