Comércio tem movimento bom após o Natal com trocas e compras de “atrasados”
26 de dezembro de 2018A troca de mercadorias no comércio é obrigatória somente em casos que o produto apresentar defeito, conforme o Código de Defesa do Consumidor, no entanto, para manter o bom relacionamento com o cliente, grande parte dos lojistas possibilita a mesma devido a tamanho ou até mesmo gosto.
Na manhã desta quarta-feira (26), as lojas na área central de Dourados contavam com boa movimentação nesse aspecto e também de pessoas comprando presentes mesmo após passagem do Natal (25).
Quem comprou itens para si próprio ou para presentear amigos ou familiares buscava trocas e em lojas visitadas pelo Dourados News não tinha impedimentos para isso.
Adriana Arcas, 47, vendedora em uma loja de roupas, disse cerca de 10 pessoas já tinham ido ao estabelecimento nesta quarta-feira (26) com esta finalidade.
“É comum e a maioria troca por conta de tamanho que levou e não deu certo, mas, caso for o modelo que não agradou também trocamos no prazo de até 15 dias após a compra. A exigência é que a etiqueta não tenha sido retirada e claro, que as roupas estejam sem sinais de uso”, comentou.
Ela disse ainda que muitas pessoas tem ido às compras após o Natal, com a afirmação de que preferiram a tranquilidade nas lojas após a passagem da data.
Iara Pereira,26, atendente de caixa em uma loja de roupas disse que a movimentação por conta de trocas no estabelecimento foi notável e que deve seguir nos próximos dias.
“Acredito que muitos ainda estão em festa e com visitas em casa, teve movimento neste sentido, mas nos próximos dias deverá ser maior”, comentou.
Em outro estabelecimento, a troca pode ser feita até 30 dias após a compra. Marcelo Conceição Silva, gerente de vendas cita que o prazo é dado para a comodidade de quem compra, já que muitas pessoas acabam viajando nesse período e assim contam com um período “folgado” se precisarem trocar mercadorias.
O gerente cita que a condição quanto a roupa é manter a etiqueta e não possuir marcas de uso e no caso dos calçados, retornar o produto na caixa, também sem marcas de uso e com as etiquetas/adesivos preservados.
Pâmela Aparecida de Souza, 29, agente de passagens, disse que precisou trocar uma sandália comprada para o filho por conta da numeração escolhida que não deu certo. Ela disse que não costuma enfrentar problemas quando isso acontece e que acredita que os lojistas que possibilitam essa ação fidelizam mais seus clientes.
“É comum ocorrer de precisar troca, ainda mais com criança que levamos um número, mas aí notamos que precisa ser maior constantemente. Nos lugares que compro, sempre tive tranquilidade com isso e é uma facilidade e o cliente bem atendido ele volta”, aponta.
Wagner Ortiz Giu, 27, servente de pedreiro, trocava um boné em uma loja central. O item foi escolhido para ele mesmo, no entanto, posteriormente em casa notou que ficou apertado e a loja que comprou prontamente possibilitou a troca.
O comerciante Arnaldo Dias,37, foi para as compras no centro nesta quarta-feira (26). Ele disse que preferiu esperar a celebração de Natal passar para ter mais tranquilidade nas lojas e esperava “acertar” nas escolhas.
“Vim comprar roupas para mim, presentes para amigo da ‘onça’ que faço com amigos no ano novo e com certeza acertei de vim nesta data, tudo está menos movimentado, tenho mais calma pra escolher. Espero não precisar trocar, mas, se isso acontecer, as lojas não tem impedido, o que é muito positivo para nós”, comentou.