Daniel Alves diz que Neymar “precisava sair da sombra” de Messi no Barça

Daniel Alves diz que Neymar “precisava sair da sombra” de Messi no Barça

29 de janeiro de 2018 0 Por meums
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A amizade de Daniel Alves e Neymar, construída na seleção brasileira e no vestiário do Barcelona, foi estendida a Paris com a surpreendente transferência do astro para o PSG no começo da temporada. E, após ser apontado como um possível influenciador para que Ney rumasse ao Parque dos Príncipes, o lateral apontou não ter se envolvido no processo de escolha do companheiro – mas deu seu aval para a grande mudança.

Em entrevista ao site oficial da Fifa, Daniel Alves disse acreditar que, longe de um jogador com a qualidade de Messi, Neymar tem maior possibilidade de conquistar prêmios individuais.

– Acho que, junto a Messi, Neymar é o jogador mais desequilibrante no futebol mundial. Mas precisava sair um pouco de sua sombra. Jogar com alguém tão incomparável como Leo é a coisa mais incrível que pode acontecer, mas sempre haverá a dúvida se você realmente tem qualidade ou é ele – comentou.

Apontando que a transferência de Neymar para o PSG foi importante para o amadurecimento do craque e também para a seleção brasileira, Daniel Alves garantiu que não fez pressão para que o camisa 10 se juntasse ao projeto parisiense.

– Não tive quase nada a ver. Quando fui a Barcelona, sim, tive influência na contratação. Dei conselhos e contei as coisas boas que vivia no clube e na cidade. Mas neste caso não foi assim. Simplesmente cheguei primeiro que ele (risos). Somente em um momento de dúvida, em que ele não sabia o que fazer, a única coisa que falei é que seguisse seu coração e fosse feliz. Esse foi o único conselho que dei.

O lateral mostrou-se confiante no sonho do PSG de conquistar a Champions e apontou que foi este projeto que o levou a deixar a Juventus, afirmando que “o mundo é dos valentes” e que nem ele nem Neymar querem ficar na sombra como covardes. E também comentou outro grande objetivo para 2018: a conquista da Copa do Mundo com a seleção brasileira, minimizando uma possível facilidade na fase de grupos ao pegar Sérvia, Suíça e Costa Rica.

– A mim realmente não importa contra quem jogamos. Em uma competição assim tem que ganhar de todos. Se pegássemos a Espanha, o que iríamos fazer? Sair correndo? Ninguém se torna campeão do mundo jogando contra times de nível baixo. Assim, vamos ter que enfrentar os melhores cedo ou tarde. E ganhar deles, porque realmente queremos conquistar esse troféu – declarou.

Globo Esporte


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