Defesa de Idenor vai à Justiça para tentar barrar nova sessão
26 de junho de 2019A defesa do vereador afastado, Idenor Machado (PSDB), foi à Justiça para tentar barrar a sessão especial de julgamento agendada para quarta-feira (26/6), às 18h, na Câmara local, porém, teve o pedido negado pelo juiz da 6ª Vara Cível de Dourados, José Domingues Filho.
No dia 20 de maio, Idenor teve arquivada a denúncia por quebra de decoro parlamentar feita pelo farmacêutico bioquímico, Racib Panage Harb, por suspeita de participar de suposto esquema de corrupção no Legislativo.
Mas, a Mesa Diretora da Casa, acatando recomendação do Ministério Público Estadual, anulou não só a sessão que julgou o vereador tucano, como também outras três envolvendo Denize Portollan (PR) – única cassada -, Cirilo Ramão (MDB) e Pedro Pepa (DEM), ambos absolvidos.
A argumentação do MPE é de que houve vícios nas votações, já que os suplentes foram impedidos de se posicionar.
Na sessão em que o ex-presidente da Câmara escapou da cassação, Marinisa Mizoguchi (PSB) e Toninho Cruz (PSB) não puderam participar.
Para que ocorra a perda dos direitos políticos, é necessário maioria absoluta dos votos, ou seja, 13 dos 19 vereadores precisam ser favoráveis.
No caso em questão, com a impossibilidade de participação de Marinisa e Toninho, a sessão terminou com 11 votos pró-cassação contra seis pelo arquivamento, todos dados pela base aliada da prefeita Délia Razuk (PR) na Casa.
Idenor, assim como Cirilo e Pepa foram presos no dia 5 de dezembro do ano passado por suspeita de envolvimento em esquema de corrupção na Casa, que resultou na Operação Cifra Negra.