Desobrigação de máscaras leva em conta queda da média móvel e internações
14 de março de 2022Decreto número 1.119 publicado hoje (14/3) em edição suplementar do Diário Oficial do Município desobrigando o uso de máscaras após dois anos, leva em consideração a queda da média móvel de casos de coronavírus em Dourados nas últimas semanas.
Como mostrado semanalmente pelo Dourados News, a média móvel da Covid na cidade permaneceu abaixo de ‘50’ por cinco semanas no ano, apesar do recorde batido em fevereiro, quando o índice apontou para 239 na terceira semana.
Porém, nos últimos dois levantamentos 14 dias, os números voltaram a cair drasticamente, primeiro para 49 e posteriormente 35,6 casos [veja tabela abaixo].
Também foram usados para embasar a decisão a diminuição das mortes, a ampliação da vacinação e a redução da ocupação de leitos em razão da pandemia.
Em relação às internações, na sexta-feira da semana passada (11/3), boletim mais recente divulgado pela prefeitura apontava para seis vagas via SUS (Sistema Único de Saúde) ocupados.
Já em relação a vacinação, Dourados aplicou mais de 440 mil doses do imunizante contra covid, desses, 191 mil tomaram a 1ª dose, 159 mil a 2ª, 13 mil a dose única, 72 mil a 1ª dose de reforço e 5 mil a 2ª dose de reforço. No total, o município possui 75,93% de pessoas imunizadas.
Apesar da nova determinação, a medida que vigora já nesta segunda-feira, pode ser revista a qualquer momento.
Facultativo x obrigatório
Conforme a publicação, o artigo primeiro do Decreto torna facultativo o uso de máscaras “para o acesso e a permanência de indivíduos de todas as faixas etárias em ambientes fechados ou abertos, no território do Município de Dourados-MS”.
Isso inclui escolas, transporte público e estabelecimentos comerciais.
Porém, em ambientes voltados para atendimento de saúde, como as ESF (Estratégias de Saúde da Família), Postos de Saúde, Policlínicas, Hospitais, Clínicas Médicas e Laboratórios, bem como para pessoas com sintomas gripais e casos confirmados de Covid [o protocolo de isolamento do Ministério da Saúde segue o mesmo], o acessório deve continuar em uso.
Fonte: Dourados News