Detetive usou mãe de Santo como isca para assassinar esposa em Dourados

Detetive usou mãe de Santo como isca para assassinar esposa em Dourados

23 de junho de 2021 0 Por meums
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Preso homem em Dourados acusado de matar a própria esposa. Levantamento em fase final do crime ocorrido na noite de sábado (19), que teve como vítima a empresária Zuleide Lourdes Teles da Rocha, de 57 anos, executada com um tiro na cabeça, após ter sido atraída em uma emboscada na periferia da cidade, apurou que o próprio marido dela, o detetive Givaldo Ferreira dos Santos, de 62 anos, foi o mentor da trama. Segundo o delegado Erasmo Cubas, do SIG, o Serviço de Investigações Gerais da Polícia Civil em Dourados, foi Givaldo quem contratou o grupo de três pessoas para preparar a emboscada e consumar a execução da esposa dele.

O motivo, conforme a Polícia apurou até agora, seria porque o casamento de 14 anos já havia sido deteriorado e como a mulher é quem detinha a posse dos bens do casal, estimado por Givaldo em cerca de R$ 2 milhões, e ameaçava abandoná-lo, o detetive decidiu abreviar a situação.

Eliminando a mulher, num cenário de emboscada criminosa, se tornaria a vítima e o herdeiro do espólio.

De acordo com o delegado, o caso começou a ser desvendado com a prisão de José Olimpio de Melo Junior, de 32 anos, que confessou a participação no crime e disse que ficou encarregado de cuidar da criança de sete anos de idade, sobrinha-neta de Givaldo, que fora até o local, atraída por Sueli da Silva, de 56 anos, que seria a ‘consultora espiritual’ do detetive e encarregada de preparar a cilada a Zuleide. A mulher também foi presa, já em Rio Brilhante, de onde tentava fugir para Campo Grande.

O autor do tiro que matou a empresária, Wilian Ferreira dos Santos, de 25 anos, foi localizado e preso no Mato Grosso, pela Polícia de Jaciara, e está sendo trazido para Dourados.

O detetive Givaldo foi conduzido, no começo da noite desta terça-feira (22), até a delegacia onde confirmou a articulação e ainda disse que vivia um casamento apenas de negócios. A empresa de segurança privada e de investigação está registrada no nome da mulher dele e os bens do casal também.

“Se soubesse que iria dar nisso, eu mesmo teria feito o ‘serviço’, acabava logo com tudo”, teria dito o detetive ao ser interrogado pelo delegado do SIG, conforme revela o repórter Sidnei Bronka, ao fazer um balanço do caso.


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