Em manifesto, sindicalistas dizem que “pressão” contra o governo continuará
15 de junho de 2019Na tarde desta sexta-feira (14), manifestantes se reuniram em frente a sede do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), na avenida Weimar Gonçalves Torres, em Dourados para dar sequência a ato da Greve Geral. O movimento teve início nesta sexta-feira (14),pela manhã, na Praça Antônio João, e foi retomado a tarde, com pautas contra a Reforma da Previdência, cortes na Educação Pública, intervenção nas Universidades Federais e privatizações.
Por volta das 14h, o ato reuniu centenas de participantes entre representantes sindicais, estudantes e público em geral, em frente à sede do Instituto. Posteriormente os manifestantes seguiram em caminhada pela Marcelino Pires e terminou na Havan, rede de lojas de propriedade de Luciano Hang, que mantém posicionamento oposicionista às medidas da esquerda brasileira.
Durante a ação, panfletagem foi realizada com população e comerciantes e também intervenções culturais com danças, encenações e ‘batucadas’ na via.
Ronaldo Ramos, do Sindicato dos Bancários, diz notar que os movimentos em todo o país tem refletido no andamento da Reforma da Previdência. Ele cita alguns pontos da proposta que para os manifestantes representam retirada de direitos e que acredita que deveriam ser revistos.
“Os Governadores e deputados da oposição tem buscado modificações no texto da Reforma e vemos que os movimentos tem feito a diferença, temos mostrado nossa indignação. Somos contra a aprovação da pauta como tem sido colocada, com aumento do tempo de contribuição, desconstitucionalização, afetando o servidor público e também trabalhadores, em especial os que vão receber de um a dois salários mínimos. Precisamos desse enfrentamento para que haja alterações no texto”, pontua.
Ele destacou que os participantes vão traçar outras ações referentes a pauta, as quais visam também alcançar a população, sendo que “a pressão continuará”.
Estudantes da UFGD além da “bandeira” contra cortes de gastos na educação, se posicionavam contrários a nomeação da reitora interina Mirlene Ferreira Damazzio. Para eles, a decisão do ministro Abraham Weintraub sem levar em conta a consulta prévia, interfere na independência universitária.
A Polícia Militar acompanhou os atos nesta tarde (14) e auxiliou o trânsito para maior segurança.