Em relação ao funcionalismo público, quais as propostas estabelecidas caso vença a eleição?
15 de setembro de 2022Marquinhos Trad (PSD) – Faremos uma gestão de valorização do servidor público estadual para garantir atendimento de qualidade ao cidadão. Ofereceremos melhores condições de trabalho, salários condizentes com as responsabilidades e premiações por desempenho. Promoveremos capacitações e qualificações adequadas para melhorar a eficiência da máquina pública. Em Campo Grande, mesmo enfrentando crise econômica e pandemia, criamos 57 projetos que beneficiaram exclusivamente o servidor público. No Governo, não será diferente. As decisões sobre o futuro de cada classe serão definidas com muito diálogo, como sempre fiz, respeitando a representatividade e demandas de cada uma delas. Nada virá de cima para baixo, sem antes ouvir os servidores.
Capitão Contar (PRTB) – Pretendo contar com a parceria dos servidores técnicos, para implantar uma reestruturação administrativa buscando oferecer ao cidadão eficiência, desburocratização e melhor qualidade dos serviços públicos. Dentro da proposta, os servidores poderão apresentar experiências que possam servir de parâmetros para programas de melhorias. A parceria com o servidor será de fundamental importância para o combate à corrupção e implantação de sistemas mais modernos e ágeis de atendimento, o que possibilitará enxugar a máquina pública e a partir de então melhorar os investimentos em valorização das carreiras e a realização de concursos públicos em áreas específicas, que há tempos trabalham com déficit de funcionários.
Giselle Marques (PT) – Nós do PT entendemos que a função do servidor público é servir às pessoas mais humildes, aquelas que frequentam os postos de saúde, que dependem das vagas nas escolas públicas e nas creches. Por isso, sempre valorizamos os servidores. Como governadora, pretendo realizar novos concursos e planos de carreira, para que o Estado possa atuar na indução do desenvolvimento e da inclusão social. Pretendo investir em tecnologia, e em inteligência artificial para a realização das tarefas repetitivas, de forma que os servidores possam se dedicar a tarefas mais complexas. Vamos estabelecer uma mesa permanente para o planejamento estratégico das ações governamentais e negociação entre governo e servidores públicos.
Rose Modesto (União) – As propostas são bem claras. Vou sentar na mesa, de verdade, com os servidores. Vou dialogar com eles para buscar sempre o melhor. Vai além da questão salarial. É também a modernização da gestão, que vai proporcionar melhor qualidade de vida para os servidores, com mais automação, por exemplo. Hoje existe a possibilidade do teletrabalho, que certamente vai ser aplicado para os servidores que isso se provar viável. Contudo, nosso projeto principal é o compromisso de equiparar os salários dos professores temporários aos concursados, e também de retomar a escola de trabalho de 30 horas semanais, ou seis por dia, que foi extinta. Todos que estiverem aptos, legalmente, voltarão para esse regime.
Eduardo Riedel (PSDB) – Nossa relação será de respeito e valorização. Temos que valorizar e qualificar o funcionalismo. Investir neles não é gasto, é investimento público. Teremos um compromisso com os servidores de manter um diálogo franco e transparente. Estaremos atentos a estes pilares nos próximos anos. Com população de 2.839.188 habitantes, Mato Grosso do Sul gasta anualmente 40% da receita arrecadada para custear 52.443 servidores públicos ativos, distribuídos nas 11 secretarias. Ao todo, são 84.206 servidores, sendo 31.763 inativos. Os gastos com o funcionalismo estão dentro da LRF e permaneceremos assim.
Fonte: Dourados News