Fatores emocionais podem desencadear ocorrência do vitiligo
4 de agosto de 2017O Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo é lembrado na terça-feira (1º) para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento aos pacientes, mas também para desmistificar a doença para o restante da população.
Marcado pela perda da pigmentação da pele, o vitiligo não é contagioso e acomete cerca de 0,5% da população mundial, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Apesar de a doença ainda não ter causa definida, foi constatado que fatores emocionais podem desencadear ou agravar a ocorrência.
A SBD explica que a maioria dos pacientes de vitiligo não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele.
O Sistema Único de Saúde oferece consultas, diagnóstico, tratamento ambulatorial e hospitalar para a doença. O custeio dos procedimentos é feito por meio do Teto MAC (Média e Alta Complexidade) disponibilizado para os estados e municípios.
Compete às regiões a identificação de suas necessidades, disponibilizando assistência aos pacientes, como também estipular cotas, credenciar e controlar os serviços.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico deve ser feito por um dermatologista. Ele é o profissional indicado para determinar qual tipo de vitiligo atinge o paciente, verificar se há alguma doença autoimune relacionada e indicar o tratamento mais adequado ao caso.
O tratamento do vitiligo é individualizado e depende das características de cada paciente. De acordo com o Ministério da Saúde, a principal indicação de tratamento para o vitiligo é a fototerapia, que apresenta resultados positivos principalmente para lesões da face e tronco.
Os portadores de vitiligo devem evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas que provoquem atrito ou pressão sobre a pele. Recomenda-se em grande parte dos casos o acompanhamento psicológico.
Vitiligo no mundo
A prevalência da doença pelo mundo é variável, sendo maior em africanos, menor em europeus e orientais e maior em mulheres.
As prevalências populacionais em alguns países no mundo são: China (0,09%); Dinamarca (0,38%); Estados Unidos (0,40-2%); Índia (1,13%).
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