Pacote de saúde tem recursos para Hospital Regional e 60 municípios
23 de julho de 2019Recursos voltados para saúde foram anunciados pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, em Campo Grande
O pacote de investimento do Ministério da Saúde no Estado, tem recursos para o Hospital Regional de Campo Grande e mais 60 municípios. Ao todo são R$ 167 milhões, que foram anunciados na manhã de ontem (22), pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, em parceria com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Apenas para a habilitação de serviços do SUS (Sistema Único de Saúde) em hospitais e centros de atenção psicossociais, o repasse de recursos será de R$ 16 milhões, que deve alcançar 13 municípios. Neste pacote entram novos leitos em UTI, repasses de verbas para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), postos de assistência médica, saúde indígena e policlínica de atendimento à mulher.
No Hospital Regional de Campo Grande, tratam-se de um investimento de R$ 13 milhões, para ampliação da unidade de atenção especializada. Esta verba será para abertura de 30 leitos de internação clínica e cirúrgica, 10 de UTI adulta e ampliação do setor de reabilitação, especialmente para pacientes da ortopedia.
Ainda existem investimentos na área Farmácia, almoxarifado, central de medicamentos e área de apoio logístico e técnico serão reformados, com um novo bloco sendo construído para receber estes setores. Foram mais R$ 970 mil para compra de 42 caminhões de lixo, que serão usados no sistema de manejo de resíduos sólidos para municípios do Estado.
Recursos – Com o aporte de emendas parlamentares, que chegam a R$ 30 milhões, serão liberados pelo ministro mais R$ 48 milhões a 50 municípios. Mandetta ponderou que assim que entrou no Ministério (Saúde), fez questão de verificar todas as emendas que estavam paradas neste setor. “Teve a liberação das impositivas, independente de partido”, adiantou
Ele ressaltou que de emendas próprias da época que era deputado federal, houve recursos para cidades como Água Clara, Bandeirantes, coronel Sapucaia, Guia Lopes da Laguna.
O prefeito Marquinhos Trad (PSD), que participa do evento, pediu ao ministro que tenha “paciência” com os prefeitos, em relação aos pedidos no setor. “Estamos epidermicamente ligados a população, que nos cobram e reclamam”, pontuou.
Para o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, a ingestão de recursos na saúde nos municípios é essencial. “Sem eles (recursos), ficaria mais difícil fazer saúde pública, principalmente nos pequenos, nenhuma cidade investe menos de 25% em saúde, quando o obrigatório é 15%”.
Já o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a citar a importância destes recursos na atenção básica de saúde, assim como o decreto que prevê um adicional de 20% de produtividade, para as unidades de saúde da família que ampliarem o horário de atendimento, no Mato Grosso do Sul.