Produção industrial cresce mas continua aquém da capacidade em M

Produção industrial cresce mas continua aquém da capacidade em M

5 de dezembro de 2017 0 Por meums
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A produção das indústrias sul-mato-grossense voltou a avançar no mês de outubro deste ano com o índice de evolução da produção industrial marcando 53,3 pontos, de acordo com a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto às empresas estaduais. Conforme o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, na prática, o indicador apresentou crescimento pelo quarto mês seguido – julho, agosto, setembro e outubro.

Ainda de acordo com a Sondagem Industrial, que foi realizada junto a 67 empresas – 33 pequenas, 27 médias e 7 grandes – no período de 1º a 14 de novembro, 83,6% das empresas apresentaram produção estável ou crescente, quando comparado com o mês de setembro. “A capacidade ociosa diminuiu, mas segue em patamar elevado. Para 34,3% dos respondentes, a utilização da capacidade instalada esteve abaixo do usual para o mês de outubro, porém, em setembro, esse número era de 35,7%”, detalhou Ezequiel Resende.

Ele acrescenta que essa pequena melhora se refletiu no índice de avaliação do uso da capacidade instalada, com o resultado alcançando 45,6 pontos contra 44,6 no mês anterior, enquanto a ociosidade média da capacidade instalada em outubro ficou em 27%, contra 29% no mês de setembro. Além disso, a intenção de investimento também voltou a aumentar após três meses de estabilidade com indicador saindo de 53,6 pontos em outubro para 56,3 pontos em novembro, sendo que o resultado médio acumulado em 2017 é 11,8 pontos maior que o de 2016.

Em relação à expectativa do empresarial industrial para os próximos seis meses a partir de novembro, a Sondagem da Fiems aponta que a demanda marcou 58,7 pontos, sinalizando aumento, o índice de empregados registrou 51,2 pontos, indicando estabilidade, e a exportação anotou 60,8 pontos, sugerindo elevação. No caso da demanda, em novembro, 38,8% das empresas responderam que esperam aumento na procura por seus produtos nos próximos seis meses, enquanto, para o mesmo período, 17,9% preveem queda. Já as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 37,3% do total, enquanto 6% não apresentaram resposta.

Com relação ao número de empregados, em novembro, 17,9% das empresas responderam que esperam aumentar a quantidade de trabalhadores nos próximos seis meses, enquanto 9% apontaram que esse número deve cair. Por outro lado, 68,7% das empresas esperam manter o quadro de funcionários estável e, por fim, 4,5% não apresentaram resposta. Já a respeito das exportações, em novembro, 11,9% das empresas respondentes disseram esperar aumento, enquanto 3% acreditam que deva ocorrer queda. Já as empresas que preveem estabilidade para suas exportações responderam por 9% do total e, por fim, 70,1% das empresas disseram que não exportam, enquanto 6% não apresentaram resposta.

*ICEI8

Em novembro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou 60,1 pontos, indicando estabilidade em relação a outubro. “Adicionalmente, todos os componentes do indicador de expectativas permanecem acima da linha divisória dos 50 pontos, sinalizando que para os próximos seis meses devem ocorrer melhoras na economia brasileira, sul-mato-grossense e, principalmente, no desempenho da própria empresa”, reforçou Ezequiel Resende, destacando que o indicador das condições atuais vem melhorando sistematicamente e que essa foi a segunda vez no ano que todos os itens avaliados também ficaram acima dos 50 pontos.

Em novembro, 17,9% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 13,4% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 14,9% dos empresários. Além disso, para 53,7% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 61,2% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 49,3%.

Por fim, para 20,9% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram, enquanto em relação à economia estadual esse percentual também chegou a 17,9% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 28,4%. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das atuais condições da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 7,5%.

Ainda em novembro, 12% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira, enquanto em relação à economia estadual o resultado alcançou 9% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 6% dos empresários. “Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 38,8%, sendo que em relação à economia do Estado esse percentual alcançou 43,3% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 34,3%”, reforçou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

A Sondagem também registra que 44,8% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar. Já em relação à economia estadual, esse percentual chegou a 43,3% e, no caso da própria empresa, 55,2% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado. “Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 4,5%”, finalizou Ezequiel Resende.

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