PSDB Mulher aprova nota de repúdio contra Kemp por agressão a Mara
27 de junho de 2017O PSDB Mulher aprovou na tarde de segunda-feira (26) “Moção de Repúdio” contra o deputado estadual Pedro Kemp (PT) por agressão a sua colega de Assembleia Legislativa, Mara Caseiro (PSDB).
Durante reunião ocorrida no plenário da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, a ala feminina do PSDB redigiu e aprovou o documento alegando que o petista agrediu Mara Caseiro na sessão do último dia 6, na qual servidores estaduais lotaram as galerias da Assembleia Legislativa para cobrar reajuste salarial.
“Nós do secretariado Mulher do PSDB em Mato Grosso do Sul repudiamos qualquer ato de falta de postura para com a mulher, ato ocorrido com a nossa representante, deputada estadual Mara Caseiro, na Assembleia Legislativa no último dia 6 de junho do ano em curso, quando o nobre parlamentar Pedro Kemp agrediu a deputada com gestos e manifestações inadequadas que nos deixou estupefatas com a posição do nobre parlamentar”, diz a nota lida e aprovada pela ala feminina.
Integrantes da ala feminina do partido também aprovaram “Moção de Aplausos” pela autuação da deputada em favor da mulher em Mato Grosso do Sul.
BATE-BOCA
Ao microfone de apartes, Mara lia indicações, quando os servidores começaram a protestar.
Com cartazes com imagens de bois, nariz de palhaço e faixas contra o governo, os servidores gritavam ‘Muuu’ e ‘olha o boi’ cada vez que parlamentares da base usavam a palavra. Quando começaram a cantar ‘boi da cara preta’, Mara reagiu e acusou o PT de influenciar as manifestações.
Irritada, Mara pediu ordem e respeito na Casa. Os manifestantes não atenderam ao pedido da tucana e continuaram as vaias, momento em que ela disse que eles deveriam fazer barulho para o ex-presidente Lula (PT). Kemp, no entanto, reagiu, dando início a um bate-boca no plenário.
O petista tomou as dores do partido e chegou a chamar a colega de ‘louca’, já que ela havia acusado o Partido dos Trabalhadores inclusive de financiar os protestos.
O presidente da Mesa Diretora da Casa, deputado Junior Mochi (PMDB), foi obrigado a suspender a sessão, que instantes depois foi retomada diante de mesma manifestação dos servidores.