Sindicalistas de Mato Grosso do Sul unem forças para garantir direitos trabalhistas
18 de julho de 2017A Força Sindical de Mato Grosso do sul se reuniu ontemcom sindicalistas de diversas categorias para definir as ações que serão tomadas em resposta a Reforma Trabalhista sancionada pelo presidente Michel Temer na semana passada.
De acordo com o presidente da Força Sindical, Idelmar da Mota Lima, é necessário que sindicatos, federações e confederações se mobilizam para defender os direitos dos trabalhadores. “Essa reunião busca unir as categorias e instruir o trabalhador sobre o impacto da reforma trabalhista”, esclarece.
Em nota oficial, a Força Sindical Nacional reiterou sua oposição à Reforma Trabalhista: “Seu caráter injusto e cruel não só acaba com os direitos consagrados, como também impõe à classe trabalhadora uma realidade de precarização”, trabalho intermitente de forma indiscriminada, fracionamento de férias, entre outras perdas.
Outro ponto discutido pelos sindicalistas foi o fim do imposto sindical, medida que afetará os serviços prestados pelos sindicatos aos trabalhadores, como assistência jurídica, serviços de atendimentos médico, entre outros.
“O sindicato é fundamental para garantir os direitos dos trabalhadores. O associativismo é necessário para o fortalecimento de uma categoria que defende os seus direitos”, enfatiza Idelmar.
“Sem duvida nenhuma o impacto da Reforma Trabalhista será violento. É necessária uma mobilização de todas as categorias, as centrais, federações, confederação para buscar alguma ação, ter um diálogo direto com o governo para que a gente possa reverter essa situação”, ressalta Cassimiro Mirando, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas.