Sistema inédito vai avaliar resultados do Criança Feliz

Sistema inédito vai avaliar resultados do Criança Feliz

3 de julho de 2017 0 Por meums
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O programa Criança Feliz terá sistema inédito para monitorar e avaliar o impacto das ações. A ferramenta, anunciada pelo ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, na quinta-feira (29), será desenvolvida pela Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação do MDS.

“Vamos ter uma amostragem de 30 municípios, onde as crianças serão acompanhadas com uma avaliação anual.

A ideia é detectar muito cedo qualquer falha de capacitação ou de intervenção e corrigi-la”, afirmou Osmar Terra durante oficina técnica com secretários e gestores municipais do programa.

Mais de 2,5 mil municípios já participam do Criança Feliz em todo o País. O programa priorizará as crianças de 0 a 3 anos beneficiárias do Bolsa Família e as de até 6 anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A iniciativa tem como ponto central a visitação domiciliar. Técnicos capacitados irão até as casas das famílias para mostrar aos pais a maneira correta de estimular o desenvolvimento dos filhos, principalmente nos primeiros mil dias de vida.

O ministro Osmar Terra e o secretário nacional de Promoção do Desenvolvimento Humano do MDS, Halim Girade, participaram de encontro com coordenadores estaduais do programa para alinhar as ações do programa.

A coordenadora do Criança Feliz em Sergipe, Rita de Cássia Silva, relatou que o estado avançou na implementação do programa.

De acordo com ela, além da criação do comitê gestor, as capacitações de multiplicadores e supervisores já foram concluídas. Na primeira semana de julho, começa a capacitação dos visitadores.

Os avanços, disse ela, resultam da mobilização dos gestores e da intersetorialidade do comitê gestor, que faz a articulação com as redes de assistência social, saúde, educação e justiça.

“Acredito que o programa vai trazer uma mudança nas vidas das famílias e ajudar as crianças a terem um futuro melhor. Nosso Estado está com um alto índice de violência. Nesses territórios, a gente já acredita em um futuro melhor”.

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