UFGD teme rompimento de contratos com corte de R$ 400 mil no orçamento
7 de outubro de 2022A UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) terá R$ 399 mil do empenho de seu orçamento bloqueados. O valor faz parte do novo contingenciamento imposto pelo MEC (Ministério da Educação), através do Decreto 11.216, divulgado nesta quinta-feira pelo Governo Federal.
A medida deve comprometer o funcionamento Universidade não apenas em 2022, mas no próximo ano também, trazendo diversos impactos no desenvolvimento das atividades no campus.
“A presente situação, além de dificultar enormemente o desenvolvimento de atividades ordinárias de ensino, pesquisa e extensão, aponta limites para o próprio funcionamento da UFGD, com impactos diretos ainda para este ano, como, também, para 2023 – com orçamento previsto, aliás, menor que o do ano em curso”, diz trecho de material encaminhado à imprensa pela Instituição.
Na quarta-feira (5/10), o Conselho da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) denunciou que o novo corte de gastos definido pelo Governo inviabilizaria o funcionamento das instituições de ensino superior, alegando que o valor do bloqueio atingiria R$ 763 milhões de recursos destinados às entidades, o que compromete a estrutura.
“Qualquer corte pode provocar, imediatamente, o rompimento de contratos de serviços, trazendo como resultado o desemprego de dezenas ou centenas de pessoas”, diz.
A administração da Instituição ainda não divulgou os setores atingidos diretamente pelo corte dos recursos e promete relatar a definição do quadro em breve.
Em entrevista à TV Brasil na tarde desta quinta-feira (6/10), o ministro da Educação, Victor Godoy, informou que a medida tomada pelo MEC não é um corte ou redução no orçamento dessas instituições, e sim, o que classificou como um “limite temporário para movimento e empenho” de recursos com validade até novembro.
Ainda de acordo com o ministro, o bloqueio no orçamento do MEC atingia R$ 2 bilhões, porém, houve uma redução para R$ 1,3 bilhão, resultando, conforme o titular da pasta, na liberação de R$ 700 milhões às instituições.
Fonte: Dourados News