Unigran conhece programa de intercâmbio de universidade do Chipre
17 de maio de 2022Pensando no desenvolvimento educativo, profissional e pessoal nos domínios da Educação, a Unigran recebeu a professora Edna Yamasaki Patrikiou, da Universidade de Nicósia, capital e maior cidade de Chipre, para apresentar o convênio entre as Instituições e o Programa Erasmus. O programa tem o objetivo de financiar e promover o intercâmbio estudantil e mobilidade acadêmica entre corpo discente, docente e administrativo das universidades europeias e internacionais.
A ação visa apoiar instituições e organizações para que possam trabalhar conjuntamente. Em 2018, a Reitora da Unigran, Rosa Maria D’Amato De Déa, fez uma visita à cidade e firmou o convênio. “O Programa Erasmus é muito famoso, tem uma série de bolsas e de apoios para trazer essa mobilidade acadêmica. A ideia é, quem tiver interesse para fazer intercâmbio, ficará um semestre por lá ou quem quiser vir para cá, poderá ficar um semestre aqui”, mencionou a Reitora.
Rosa De Déa ainda ressaltou que o Ministério da Educação tem incentivado o intercâmbio de alunos e instituições para troca de conhecimento. “Nós começamos a trabalhar a internacionalização com a Universidade de Sevilha, de Nebrija, de Ferrara e agora, de Nicósia. Sabemos que não é uma realidade para todos, porque realmente tem um custo, além da dificuldade com a língua, pois precisa falar inglês ou grego.
Mas queremos incentivar, por meio do programa, e ampliar as possibilidades de aprendizagem”, afirmou.
A professora Edna apresentou a Universidade de Nicósia e falou sobre a mobilidade de professores, alunos e até mesmo de pessoal técnico administrativo. “Recebemos a professora Rosa em nossa Universidade, conversamos sobre as possibilidades e agora vim aqui para firmarmos esse acordo conjunto. O fato da gente ter começado essa parceria é com parte porque eu sou daqui de Dourados, mas também a Unigran é muito conceituada e a minha universidade estava muito interessada”, disse.
A parte de internacionalização é estimulada no mundo inteiro, não só na Europa, mas em outros locais como na Ásia, conforme a professora. “O Programa Erasmus é aberto para toda comunidade europeia, para outros países há algumas exigências, é preciso fazer uma solicitação por parte das instituições, elas que decidem a modalidade de acordo cooperativo para ser financiado pelo Erasmus”, explicou Edna Patrikiou.
A mobilidade para fins de aprendizagem permite que estudantes e professores possam frequentar uma universidade em outro país europeu para aumentar os seus conhecimentos acadêmicos, culturais e até de empregabilidade. “Um aluno da Biomedicina, por exemplo, vai passar um semestre em um país europeu, fará as matérias que estão sendo oferecidas, vivenciando uma realidade diferente, em aulas práticas ou laboratórios diferentes. Isso abre o horizonte para o aluno conhecer novas culturas, novas pessoas.
Com relação aos professores tem a parte de ministração da aula. Ele estará em contato com outros alunos, falando uma língua diferente, terá a oportunidade de conversar com outros professores, conhecendo outras metodologias. Terá uma troca de ideias e de experiências”, exemplificou a professora que também é representante do Erasmus.
Com relação à parte de mobilidade relacionada à pesquisa, Edna explicou que, se o pesquisador quer fazer um experimento e não tem o equipamento no laboratório de sua universidade, ele poderá visitar um laboratório em que haja tal equipamento, sendo possível terminar parte do seu projeto, trabalhando uma nova técnica e usando o equipamento novo que não conseguiria fazer em seu local de estudo.
“O propósito é realmente estimular as pessoas à troca, a ampliar conhecimento e experiências. Essa é grande oportunidade, com várias possibilidades importantes para o rumo da Educação”, enfatizou Edna Yamasaki Patrikiou.