Luxemburgo relembra no Jogos para Sempre o título de 98 com um Corinthians de personalidade forte: “Era terrível”

Luxemburgo relembra no Jogos para Sempre o título de 98 com um Corinthians de personalidade forte: “Era terrível”

17 de outubro de 2018 0 Por meums
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– O Corinthians representa uma história que está no meu coração, guardado comigo. Um trabalho brilhante que deixou um legado.

Há 20 anos, Corinthians e Cruzeiro decidiram o Campeonato Brasileiro na antevéspera de Natal. A fórmula em 1998 era o mata-mata, os pontos corridos ainda nem sonhavam em nascer. Por isso, ter jogadores decisivos era fundamental. E o Corinthians tinha em Dinei um baita de um amuleto. Mesmo sendo reserva, ele entrou nos três jogos da final. Dos cinco gols marcados pelo Corinthians, participou de todos, dando passe para quatro e anotando um. Essas finais foram resgatadas nesta quarta-feira pelo técnico campeão da época, Vanderlei Luxemburgo, no Jogos para Sempre, um dos programas da faixa Baú do Esporte que vai ao ar diariamente a partir das 8h15.

O primeiro jogo no Mineirão foi 2 a 2. O segundo, no Morumbi, 1 a 1. O Corinthians então jogaria a terceira e última partida também no Morumbi, já que havia feito melhor campanha.

Naquela época, Luxa acumulava os comandos do Corinthians e seleção brasileira. E teve o sabor amargo de ficar numa cabine durante a final, já que havia sido suspenso por uma expulsão e polêmica com o árbitro Claudio Vinicius Cerdeira.

– Foi uma grande decisão, que mexeu com todo mundo. Todo mundo ficou maravilhado com a forma das duas equipes jogarem.

E o Corinthians foi campeão com Luxa formando uma equipe com jogadores de personalidade forte, como Marcelinho, Edílson, Rincón…

– Eles discutiam entre eles, mas se juntavam para brigar com o adversário. Imagina Marcelinho…. os caras se juntavam, era terrível. Mas na hora do jogo, esqueciam as divergências.

A vitória de 2 a 0 deu o título. E o segundo gol, de Marcelinho, foi a cereja do bolo.

– Processo reinverso né?. Como é que eu ia imaginar que o Dinei ia para a direita, ia cruzar, e o Marcelinho, guarda de maquete, ia fazer de cabeça? Não há nada mais gostoso que ganhar um campeonato. Porque é muito sacrifício.


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